Terça-feira, 07 de Abril de 2009

O mundo começa a exigir a presença de um novo tipo de político para a prática das novas exigências políticas.

        Qual é o político ideal?

        Qual é o político que avançou no tempo?

        Como se configura o político da nova humanidade?

        O novo político é aquele que conhece as Leis Universais. Não existe outra forma de se criar uma nova ordem sem o conhecimento das Leis Universais.

       As Leis Universais determinam a via exacta do procedimento a via exacta do procedimento humano em todas as circunstâncias e contingências da vida.

        O político, que conhece as Leis Universais, praticá-las-á compulsoriamente, porque sabe com absoluta precisão mental que não adianta não existe outro caminho. Lembra-se do exemplo da Lei do Fogo? Não adianta não gostar do fogo, ser contra o fogo, agir furtivamente à revelia do fogo. Nada fará o fogo deixar de cumprir a sua Lei: queimará.

        O fogo não se modificará se a pessoa é boa ou má, bem ou mal-intencionada, cristã ou ateia: queimará igualmente.

        A nova humanidade surgirá indiscutivelmente com o conhecimento e uso das Leis Universais.

        Com a nova humanidade, surgirão o novo político, os novos governantes, os novos juízes, os novos administradores. A única diferença entre um e outro é o maior ou menor conhecimento das Leis Universais.

        O novo político será honesto, porque sabe que jamais ficará com o fruto do seu roubo. Quem semeia roubo, colhe roubo. De quem tira, será tirado. Cá se faz, cá se paga.        

        Com a medida com que medirdes, ser-vos-eis medidos – dizia sabiamente o Mestre.        

        Uma vez, li na Bíblia que o fruto do pecado é a morte, quer dizer, o mal produz o mal que multiplica o mal que redunda em sofrimentos cada vez maiores até culminar com a extinção da energia vital.

        Não existe efeito sem causa. Se o efeito é bom, a causa é boa; se o efeito é mau, a causa é má.

        Mal não significa apenas pecado, palavra já por demais desgastada e ultrapassada. Mal é tudo o que é negativo, pessimista e prejudicial a si ou aos outros. Fumar é um mal, embora não seja considerado um pecado.

        Tristeza é um mal, embora não seja tida como pecado. Infelicidade é um mal, mesmo que não seja vista como pecado. Mal é a palavra mais abrangente, por isso mais significativa e menos vinculada à ideia de culpabilidade.

        Para a Lei Universal não importa se você tem culpa ou não: a Lei cumpre-se automaticamente. É por isso que se diz que a ignorância é a mãe de todos os males.

        Mas, as Leis Universais não ficam suspensas devido à inculpabilidade. O fogo não deixa de queimar os incautos e os que não sabiam que ele existia e que queimava.       

        Perante as Leis Universais, podem existir inculpabilidade e liberdade, mas não existe a supressão do resultado.

        O político, a partir do conhecimento dessas Leis, sabe que não terá nenhum benefício ao infringir qualquer Lei Universal, mesmo que pense que conseguirá vantagens. Por exemplo, a corrupção, que é usar meios indevidos para ganhar dinheiro ou poder ou prestígio, não dará esse dinheiro nem o poder ou prestígio ambicionados.

        Aquele que meter a mão indevidamente em qualquer bem, perdê-lo-á literalmente, vendo-o desaparecer do seu bolso ou da sua vida, por qualquer motivo, seja pela punição, pelo stresse, depressão, medos, traumas, problemas cardiovasculares, gastro-intestinais ou que for. A própria cadeia ou a desmoralização farão fugir o dinheiro ou os cargos mal havidos. E a infelicidade, há dinheiro que cure?

        Muito usado, hoje em dia, é o método da violência para extorquir dinheiro. A cada dia vêem-se assaltos, sequestros, assassínios, para roubar dinheiro.

        Por incrível que pareça, jamais alguém enriqueceu e jamais enriquecerá por este caminho.

        Quem com ferro fere com ferro será ferido. Toda a árvore má só poderá produzir maus frutos. Jamais o furto produzirá riquezas, porque não é da natureza do roubo produzir riquezas. Roubo produz roubo. De quem tira, será tirado. É a Lei. O resultado do furto não ficará com o ladrão nem com foi seu cúmplice, porque o mal nunca produzirá o bem.

        Quando um político descobre essa verdade, e sabe que é verdade imutável, jamais praticará a corrupção ou a extorsão.

        Isto vale também para polícias corruptos que tentam extorquir dinheiro das suas vítimas ou que se juntam a quadrilhas, contando com os seus conhecimentos hauridos na caserna. Jamais obterão resultados benéficos, ainda que o dinheiro lhes caia nas mãos ensanguentadas.

        Deus fez o mundo livre mas não incoerente.

        Esta teoria comum de que todos os ricos são ladrões, não passa de uma ignorância infantil, como se o mal pudesse produzir o bem, como se a árvore má pudesse produzir frutos bons.

        Chegou a hora da construção de um novo mundo.

        Apresse o passo, que o mundo está a mudar.

        Se ficar para trás, terá uma longa via crucis pela frente.

        O cumprimento das Leis Universais da Riqueza, da Saúde, de Causa e Efeito, da Sementeira Que Faz a Colheita, da Fé, da Acção e Reacção, será o marco luminoso da nova humanidade do terceiro milénio.

LAURO TREVISAN - Apresse o passo que o mundo está a mudar.

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publicado por EVOLUÇÃO às 09:40
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