Segunda-feira, 13 de Abril de 2009

        Sem entrar no mérito de ideologias, sociologias e economias, a globalização, ou universalização, será o plenificar do cristianismo e a mais alta evolução da humanidade.      

        Globalização, no caso em que aplico aqui este termo, significa que este planeta é a nossa casa comum e que todos os seres humanos são irmãos. Em última análise, é a realização do reino proposto por Jesus aqui na Terra, reino de fraternidade, de amor, de solidariedade, de paz e de abundância.

        Ninguém nega que todos somos irmãos e que é tão meu irmão o que vive ao meu lado quanto o habitante do mais longínquo recanto da Terra.

        Se todos somos irmãos, Fraternidade é o nosso nome comum.

        João XXIII disse: «Todos os homens são irmãos, quaisquer que sejam as raças ou as nações a que pertençam.»

        Quando a humanidade se consciencializar de que todos somos originários do mesmo Pai e, por conta disso, somos uma única família, o amor habitará este planeta e chegaremos à plenitude dos tempos.

        Não haverá mais guerras, pois ninguém vai pretender matar o seu irmão. E a paz tão sonhada acontecerá na face da Terra. Também não haverá monopólios, oligopólios, dumping, exploração, roubos, agressões, falcatruas, invasões; em primeiro lugar, porque todos somos uma família; em segundo lugar, porque existe a Lei do retorno; e, em terceiro lugar, porque todos saberão que somos unidade no universo, de tal forma que , matando o outro, estará a matar uma parte de si mesmo.

        Todos saberão que amar é o único caminho.

        Exactamente como escreveu o famoso escritor russo Dostoiesvski (1821-1881):

                  «O maior inferno é a incapacidade de amar. Amar de verdade, pois, é a única saída.»

        Não se trata de utopia ou ilusória fantasia.

        Trata-se do nascimento da verdadeira humanidade.

        Jesus falava de um reino de amor, de paz, de alegria, de abundância, de prosperidade, de saúde, de felicidade, de fraternidade e de comunhão universal. É precisamente este mundo que começa a sair das sombras.

        - Você é filho de quem?

        - Sou filho de Deus.

        Todos responderão da mesma maneira.

        Se somos todos filhos de Deus, a conclusão lógica é que temos o mesmo Pai e formamos a mesma família.

        A cor, o idioma, a localização, a cultura, o território, não desfarão essa verdade.

 

LAURO TREVISAN - Apresse o passo que o mundo está a mudar

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publicado por EVOLUÇÃO às 12:42
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