Sem entrar no mérito de ideologias, sociologias e economias, a globalização, ou universalização, será o plenificar do cristianismo e a mais alta evolução da humanidade.
Globalização, no caso em que aplico aqui este termo, significa que este planeta é a nossa casa comum e que todos os seres humanos são irmãos. Em última análise, é a realização do reino proposto por Jesus aqui na Terra, reino de fraternidade, de amor, de solidariedade, de paz e de abundância.
Ninguém nega que todos somos irmãos e que é tão meu irmão o que vive ao meu lado quanto o habitante do mais longínquo recanto da Terra.
Se todos somos irmãos, Fraternidade é o nosso nome comum.
João XXIII disse: «Todos os homens são irmãos, quaisquer que sejam as raças ou as nações a que pertençam.»
Quando a humanidade se consciencializar de que todos somos originários do mesmo Pai e, por conta disso, somos uma única família, o amor habitará este planeta e chegaremos à plenitude dos tempos.
Não haverá mais guerras, pois ninguém vai pretender matar o seu irmão. E a paz tão sonhada acontecerá na face da Terra. Também não haverá monopólios, oligopólios, dumping, exploração, roubos, agressões, falcatruas, invasões; em primeiro lugar, porque todos somos uma família; em segundo lugar, porque existe a Lei do retorno; e, em terceiro lugar, porque todos saberão que somos unidade no universo, de tal forma que , matando o outro, estará a matar uma parte de si mesmo.
Todos saberão que amar é o único caminho.
Exactamente como escreveu o famoso escritor russo Dostoiesvski (1821-1881):
«O maior inferno é a incapacidade de amar. Amar de verdade, pois, é a única saída.»
Não se trata de utopia ou ilusória fantasia.
Trata-se do nascimento da verdadeira humanidade.
Jesus falava de um reino de amor, de paz, de alegria, de abundância, de prosperidade, de saúde, de felicidade, de fraternidade e de comunhão universal. É precisamente este mundo que começa a sair das sombras.
- Você é filho de quem?
- Sou filho de Deus.
Todos responderão da mesma maneira.
Se somos todos filhos de Deus, a conclusão lógica é que temos o mesmo Pai e formamos a mesma família.
A cor, o idioma, a localização, a cultura, o território, não desfarão essa verdade.
LAURO TREVISAN - Apresse o passo que o mundo está a mudar
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