O Estado do terceiro milénio não mais exercerá domínio e supremacia sobre o cidadão, mas será dominado e conduzido pelo cidadão.
O Estado foi criado para o cidadão, mas acabou por absorver o cidadão. Explora o poder que lhe foi dado, engrandecendo-se à custa do seu criador. Usurpa a liberdade individual a pretexto de defender o cidadão.
O Estado do terceiro milénio reger-se-á pelas Leis Universais, que pautarão as demais leis da Constituição.
Na nova visão da vida, importa que o cidadão cresça e o Estado diminua.
Haverá a compreensão de que o Estado nasce do indivíduo e termina no indivíduo. Até aqui, ele nasce do indivíduo e termina em si mesmo.
Não existirá mais o Estado apenas para o Estado e sim o Estado para o indivíduo.
Parafraseando Jesus, pode dizer-se que o homem não foi feito para o Estado e sim o Estado é que foi feito para o homem.
O Estado tornar-se-á o servo e não o senhor do indivíduo. Existe para servir e não para ser servido.
Importa que o Estado diminua, até alcançar o seu tamanho ideal.
LAURO TREVISAN - Apresse o passo que o mundo está a mudar